01/12/2009
Empresários da área industrial de Curitibanos, prejudicados pela chuva de granizo de 14 de outubro, reuniram-se, na Associação Empresarial de Curitibanos (Acic), na quinta-feira (19), para buscar soluções junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil, visando à análise de linhas de crédito. Na reunião, o superintendente do Banco do Brasil Carlos Spindler e o assessor da superintendência da Caixa Valdir Halmenschalder explanaram sobre as opções de que as duas instituições bancárias dispõem para auxiliar os empresários na reconstrução do que foi perdido com a chuva.
O presidente da Acic Arnildo Gerhardt estima que as empresas atingidas somam cerca de R$ 3 milhões em prejuízos. "Boa parte da área industrial da cidade foi atingida, principalmente na estrutura física, mas sabemos, também, que algumas tiveram prejuízos com equipamentos", comentou.
Os cerca de 45 empresários presentes analisaram as opções de linhas para capital de giro e financiamento de reconstrução de estrutura e aquisição de maquinário. "Dependendo de cada caso e montante do prejuízo, os representantes falaram em juros reduzidos, de até 0,82% ao ano", informou Arnildo Gerhardt.
De acordo com ele, as instituições disponibilizaram recursos altos para os empresários curitibanenses, a exemplo da Caixa, que anunciou a liberação de R$ 10 milhões em linhas de crédito. "Pelo valor estimado em prejuízos, as instituições bancárias estão prontas para atender às necessidades dos empresários", frisou. Para conseguir os recursos, foi encaminhado aos bancos um relatório com fotos das áreas atingidas.
Segundo o presidente da Acic, os empresários que estiverem interessados nas propostas das agências podem procurá-las, sendo clientes ou não, e fazer um balanço do que foi perdido para financiar. Os valores podem ser financiados em até 60 meses.
FGTS
Arnildo Gerhardt lembrou, ainda, que várias instituições estão trabalhando para conseguir a liberação do FGTS para as famílias. O impasse está no aval do governo federal e da Defesa Civil. "A liberação do Fundo de Garantia traria movimentação para o comércio curitibanense. Muitas pessoas ainda não conseguiram quitar as dívidas com folhas de Eternit e outros materiais", completou.
Franciele Gasparini: A Semana
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